Cultura dos Maoris



A cultura Māori é rica e variada, e inclui artes tradicionais e contemporâneas. As artes tradicionais, tais como escultura, tecelagem, kapa haka (dança de grupo), whaikorero (oratória) e moko (tatuagem) são praticadas em todo o país.
Os praticantes seguindo os passos de seus tipuna (ancestrais) repetem as técnicas utilizadas há centenas de anos, e também desenvolvem novas técnicas e formas emocionantes. Hoje a cultura Māori também inclui a arte, cinema, televisão, poesia, teatro e hip-hop.
Outra característica marcante da cultura Maori são as tatuagens marcantes que eram usadas. O rosto completamente tatuado ou “moko”, entre as tribos Maoris era uma atividade predominantemente masculina.      
As formas femininas do moko estavam restritas à área do queixo, do lábio superior, e das narinas.
Hoje, o Moko ainda vive com um número crescente de Maori, que optam por receber o seu Moko, em um esforço para preservar sua cultura e identidade.

       
CRÉDITOS PESQUISA:
www.newzealand.com/haka
CRÉDITOS FOTO:
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Maoris


Totalmente inabitada por seres humanos até cerca de 800 anos atrás, os Maoris foram os primeiros a exploradores à descobrir a Nova Zelândia. Eles chegaram aqui vindos da Polinésia e à bordo de Wakas (canoas), em corajosas e longas jornadas de exploração oriundas de outras ilhas do Pacífico sul, por volta do século IX ao século XIII d.C. E eles correspondem a 14 por cento da população do país.     
No idioma deste povo, o Reo Māori, maori tem o sentido de ‘normal’, ‘ordinário’ ou ‘ local’, ‘original’,  na tentativa de discernir os meros mortais de deuses e espíritos, de acordo com os mitos destes nativos. Esta população é composta por pessoas cordiais e excitantes. Elas têm voz potente, um riso intenso e se distinguem pelo uso de tatuagens na face, que são conhecidas como ‘moko’. A famosa cantora de ópera Kiri Te Kanawa é a mais célebre descendente dos maoris.
A palavra “Māori” é escrita com acentuação gráfica quando escrita na linguagem Maori, quando escrita em português ou inglês, a palavra não utiliza acentuação.
Em 1840, representantes da Grã-Bretanha e os chefes Maori assinaram o Tratado de Waitangi. Este tratado estabeleceu o domínio Britânico, concedeu a cidadania Britânica aos Maoris, e reconheceu os direitos à terra aos Maoris.
Hoje, muitas das disposições do Tratado são contestadas pelos Maoris e há um esforço do Governo da Nova Zelândia para recompensar os Maoris pela terra que lhes foi ilegalmente confiscada.
A atual população Maori é de cerca de 600 mil, ou 14% da população, e os Maoris vivem em todas as partes da Nova Zelândia, mas predominantemente na Ilha do Norte, onde o clima é mais quente.
A lenda Māori diz que os Maoris vieram de “Hawaiki”, a lendária terra natal cerca de 1000 anos atrás. Quando os Maoris chegaram em Aotearoa (Nova Zelândia) encontraram uma terra muito diferente da Polinésia tropical. A Nova Zelândia não era apenas um País mais frio, mas também possuía muitos vulcões e imensas montanhas cobertas de neve. Aotearoa é o nome Māori para a Nova Zelândia e significa “Terra da longa nuvem branca”.
Existem muitas teorias sobre as origens dos Maori. Alguns especulam que a ilha de Hawaiki poderia ter existido perto do Havaí. A teoria geralmente aceita, hoje, diz que os Maori tiveram origem na China, e viajaram através de Taiwan, as Filipinas, a Indonésia, Melanésia e chegaram em Fiji. De lá para Samoa e às ilhas Marquesas e rumando para o Sul e Oeste até o Taiti, seguindo depois para as Ilhas Cook e para Aotearoa / Nova Zelândia.

Pataxó


Os Pataxó vivem no extremo sul do Estado da Bahia, em 36 aldeias distribuídas em seis Terras Indígenas -- Águas BelasAldeia VelhaBarra VelhaImbiribaCoroa Vermelha e Mata Medonha -- situadas nos municípios de Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro, Itamaraju e Prado.  
No estado de Minas Gerais, os Pataxó vivem em sete comunidades, das quais quatro -- Sede, Imbiruçu, Retirinho e Alto das Posses – estão localizadas na Terra Indígena Fazenda Guarani, município de Carmésia; Muã Mimatxí, em um imóvel cedido à Funaipelo Serviço de Patrimônio da União, no município de Itapecerica;Jundiba/Cinta Vermelha, no município de Araçuaí e  também habitada pelos Pankararu; e Jeru Tukumâ, em Açucena 
As comunidades de Minas Gerais se formaram, indiretamente, a partir dos episódios do “Fogo de 51” e da criação do Parque Nacional do Monte Pascoal (PNMP), assim como, posteriormente, do “reconhecimento” dos Pataxó pela Funai, em 1971, o que os teria atraído para este estado, onde já  havia uma representação do órgão que poderia lhes prestar assistência (informações cedidas por José Augusto Laranjeiras Sampaio). 
Mapa das Aldeias Pataxó. Arte: Juarí Pataxó, 2009.
Em julho de 2010, grupos pataxó da TI Fazenda Guarani ocuparam áreas de duas Unidades de Conservação: o Parque Estadual do Rio Corrente, no município de Açucena, e o Parque Estadual Serra da Candonga, no município de Dores de Guanhães. Segundo líderes indígenas, o pleito pela criação de novas terras indígenas visa amenizar as situações de insuficiência territorial e escassez de recursos naturais às quais as populações indígenas estão submetidas.
Na Bahia, o número de aldeias aqui apresentado foi obtido junto às comunidades locais e a alguns de seus líderes ao longo de sucessivos trabalhos de campo realizados por diferentes pesquisadores. Essa estimativa, contudo, difere da apresentada pelos órgãos oficiais devido à própria dinâmica de ocupação territorial pataxó. 
Zé Guedes e filho examinam mapa da TI Pataxó reivindicada. Aldeia Cahy. Foto: E. Almeida, Maio, 2001.
Além disso, esses dados podem variar entre os próprios informantes nativos, uma vez que a caracterização de uma determinada área como aldeia, e não como “retomada”[termo utilizado para caracterizar a ocupação de terras não identificadas como indígenas, mas que a tradição pataxó reconhece e reivindica como tal é variável.

Povos Aborígenes do Canadá “ Inuit ”





Na segunda metade do século XX a população indígena apresentou significativo crescimento, maior do que o crescimento da população em geral. Entre 1996 e 2006, a população aborígene cresceu 45% e a não aborígene 8%. Já entre 2006 e 2011, os números foram de 20,1% e 5,2%, respectivamente. A palavra Inuit, cujo significado é “o povo”, denomina um povo nativo que vive principalmente nas regiões do norte do Canadá. A língua inuit é o Inuktitut. Sua pátria chamada “Inuit Nugangat” refere-se a regiões do Ártico, da Groenlândia e do Alasca ocupadas por este povo. Tradicionalmente, os Inuits eram nômades caçadores e coletores. Sobreviviam caçando, sobretudo, mamífero, especialmente focas. Em 1970 foi criado o Inuit Tapirist do Canadá, uma organização nacional para proteger os direitos dos inuits. Desta organização surgiram agencias para atender necessidades expressas do grupo, como a preservação da língua e a defesa das terras. Em 2011, o número de inuits que viviam no Canadá era de 59.440, sendo 4,2% da população aborígene.
Os dialetos inuvialuktun estão em sério perigo,devido a que o inglês vem se tornando, nos últimos anos, a língua comum da comunidade. Pesquisas sobre o uso de inuctitut nos Territórios do Noroeste variam, mas todos concordam que o uso não é vigoroso. De acordo com o Inuvialuit Cultural Resource Centre, somente cerca de 10% dos mais ou menos 4.000 Inuvialuits falam alguma forma de inuctitut, e somente cerca de 4% o usam em casa.  O censo de 2001 do Statistics Canada é somente um pouco melhor, revelando 765 faladores de inuctitut auto-identificados de uma população Inuvialuit de 3.905. Considerando o grande número de não-inuits vivendo em áreas Inuvialuit e a falta de um único dialeto comum entre o já reduzido número de faladores, o futuro da língua inuctitut nos Territórios do Noroeste parece desanimador. Quebec é o lar de cerca de 12.000 inuits, quase todos vivendo em Nunavik. A situação demográfica do inuktitut é bastante forte em Nunavut. Nunavut é o lar de cerca de 24.000 inuits, dos quais a maioria - mais de 80%, de acordo com o censo de 2001 - fala inuctitut, incluindo cerca de 3.500 pessoas registradas como monolíngües. Os dados do censo de 2001 mostram que o uso do inuctitut, enquanto mais baixo entre os jovens que entre os mais velhos, tem parado de declinar no Canadá como um todo e pode ainda estar aumentando em Nunavut.  O censo canadense estima que há aproximadamente 30.000 faladores de inuctitut no Canadá, incluindo aproximadamente 200 que vivem regularmente fora das terras tradicionalmente inuits. Os dialetos inuvialuktun estão em sério perigo,devido a que o inglês vem se tornando, nos últimos anos, a língua comum da comunidade. Pesquisas sobre o uso de inuctitut nos Territórios do Noroeste variam, mas todos concordam que o uso não é vigoroso. De acordo com o Inuvialuit Cultural Resource Centre, somente cerca de 10% dos mais ou menos 4.000 Inuvialuits falam alguma forma de inuctitut, e somente cerca de 4% o usam em casa. O censo de 2001 do Statistics Canada é somente um pouco melhor, revelando 765 faladores de inuctitut auto-identificados de uma população Inuvialuit de 3.905. Considerando o grande número de não-inuits vivendo em áreas Inuvialuit e a falta de um único dialeto comum entre o já reduzido número de faladores, o futuro da língua inuctitut nos Territórios do Noroeste parece desanimador.

Os Inuit


Durante séculos, os Inuit sempre foram chamados de "esquimós" por aqueles que não são Inuit. Os Inuit não mais consideram este termo aceitável. Preferem o nome pelo qual eles próprios sempre se identificaram, Inuit, que significa "povo" em seu próprio idioma, oinuktitut.
Os Inuit habitam vastas áreas em Nunavut, nos Territórios do Noroeste, na costa norte de Labrador e em aproximadamente 25% do norte de Québec. Tradicionalmente, eles habitavam acima da área arborizada na região onde se encontra a fronteira com o Alasca, no oeste, a costa de Labrador à leste, a ponta sul da Baía de Hudson ao sul e as ilhas do alto Ártico ao norte.
Cerca de 55.700 Inuit vivem em 53 comunidades em todo o norte canadense. A população Inuit cresceu rapidamente nas últimas décadas. De acordo com a agência governamental de estatísticas "Statistics Canada", se a tendência continuar, haverá cerca de 84.600 Inuit no norte canadense por volta de 2016.
Os Inuit são um dos três povos aborígines do Canadá, conforme definido pela constituição canadense. Os outros dois povos aborígines são denominados "Primeiras Nações" e "Métis".

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A economia Inuit atual

Atualmente os Inuit trabalham em todos os setores da economia, incluindo mineração, petróleo e gás, construção, no governo e em serviços administrativos. Muitos Inuit ainda complementam suas rendas por meio da caça.
O turismo é uma indústria crescente na economia Inuit. Guias Inuit levam turistas em passeios com trenós puxados por cães e em expedições de caça, e trabalham em hospedarias para caçadores e pescadores. Cerca de 30% dos Inuit obtêm ganhos trabalhando meio período com suas esculturas, entalhes e gravuras.
A colonização de terras reivindicadas nos territórios do Nordeste canadense e norte de Québec resultaram em recursos financeiros para os Inuit e proveram uma estrutura para iniciar e expandir atividades de desenvolvimento econômico. Os novos negócios emergentes incluem imóveis, turismo, empresas aéreas e empresas pesqueiras em alto mar.

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A época dos primeiros contatos


Os primeiros contatos regulares entre os Inuit e os europeus começaram em meados do século XVII, quando os navios baleeiros europeus chegaram ao Ártico. No fim do século XVIII, a indústria da caça à baleia declinava, e foi substituída pelo comércio de peles. Nas décadas seguintes, um relacionamento econômico baseado no comércio de peles se desenvolveu entre os Inuit e os europeus.
Exceto pelos encontros com os negociantes de peles e alguns exploradores, os Inuit tiveram pouco contato com o resto do Canadá até a década de 1940. Nesta época, o governo canadense já havia começado a marcar presença no Ártico.
O governo encorajou os Inuit a morar em colônias permanentes, ao invés de em seus acampamentos sazonais. As colônias logo começaram a serem apoiadas por destacamentos da Polícia Montada do Canadá (RCMP, Royal Canadian Mounted Police), por serviços de saúde e de assistência social, e por um programa habitacional.
Na década de 1960, os Inuit começaram a formar cooperativas de mercado para facilitar a venda de produtos locais, incluindo gravuras artísticas e esculturas entalhadas que se tornariam famosas em todo o mundo. No fim da década de 1970, as novas colônias centralizadas haviam se tornado uma característica permanente na vida Inuit, com novas escolas e melhores instalações para assistência médica. As rotas aéreas regulares e as telecomunicações ajudaram a conectar as colônias umas às outras e ao resto do mundo.
As comunidades Inuit são governadas por conselhos municipais eleitos. Apoiando estes conselhos existem comitês que tratam de assuntos como caça, pesca, uso de armadilhas, saúde e educação. As escolas Inuit de hoje oferecem um sistema educacional moderno que inclui matérias culturais, como o ensino do idioma inuktitut.

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Uma cultura enraizada na terra


As origens dos Inuit no Canadá datam de pelo menos 4.000 anos atrás. Sua cultura é profundamente enraizada na vasta terra em que habitam. Por milhares de anos, os Inuit observaram atentamente o clima, as paisagens terrestres e marítimas, e os sistemas ecológicos de sua vasta pátria. Com base nesse conhecimento íntimo da terra e de suas formas de vida, os Inuit desenvolveram habilidades e tecnologias peculiares e adaptadas a um dos ambientes mais inóspitos e exigentes do planeta.
Os Inuit tratavam com o mesmo respeito os seres humanos, a terra, os animais e as plantas. Hoje, continuam tentando manter este relacionamento harmonioso. Tentam utilizar os recursos da terra e do mar com sabedoria para preservá-los para as gerações futuras.
Na caça, seguem tradições e regras rigorosas para ajudar a manter este equilíbrio.
Para os Inuit de Labrador, por exemplo, é proibido matar qualquer animal em sua época de reprodução.
Antes da criação das colônias permanentes nas décadas de 1940 e 1950, os Inuit migravam conforme as estações. Eles estabeleciam acampamentos de verão e de inverno, aos quais retornavam anualmente.
Estes campos sazonais permitiam que os Inuit usassem os recursos da terra e do mar nas épocas do ano em que eram mais abundantes.
Eram transmitidos de geração a geração os conhecimentos tradicionais sobre a história dos Inuit, suas terras e plantas, e sobre os animais selvagens.A família é o centro da cultura Inuit, e cooperação e compartilhamento são princípios básicos na sociedade Inuit.
Eles compartilham os alimentos que trazem da caça, e cada um faz a sua parte para ajudar aos necessitados.
A cultura Inuit foi exposta a muitas influências externas durante o último século. Entretanto, os Inuit conseguiram reter seus valores e cultura.O inuktitut ainda é falado em todas as comunidades Inuit. Ele é também o principal idioma utilizado em programas de rádio e televisão originados no norte canadense, e faz parte do currículo escolar.
Muitas comunidades Inuit continuam a praticar as danças e canções tradicionais, que incluem dança de tambores e canto gutural (canto tradicionalmente executado por mulheres Inuit, que produzem sons guturais). A tradição oral e a narração de estórias ainda permanecem bem vivas na cultura Inuit, com lendas passadas entre as gerações ao longo dos séculos. Tais estórias freqüentemente falam de espíritos poderosos que habitam a terra e o mar, e têm sido uma contínua fonte de inspiração para artistas Inuit, cujas gravuras e esculturas são apreciadas por colecionadores e galerias de arte em todo o mundo.

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